quarta-feira, 14 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Principais pontos turísticos do Brasil #1

Cristo Redentor:
Principal ponto turístico do Rio de Janeiro, é um monumento retratando Jesus Cristo. Localizado a 710 metros de altitude, o local possui uma vista panorâmica incrível da cidade. Foi inaugurado em 12 de outubro de 1931 após cinco anos de obras. No dia 07 de julho de 2007, no Estádio da Luz, em Lisboa, foi eleito uma das sete maravilhas do mundo. Possui 38 metros, sendo 8 no pedestal e 30 na estátua.

sábado, 10 de novembro de 2012

Região Nordeste - Costumes, religião e sotaques


Costumes
Região nordeste: Os estados que compõem a região Nordeste são: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Esse complexo regional apresenta grande diversidade cultural, composta por manifestações diversificadas. Portanto, serão abordados alguns dos vários elementos culturais da região em destaque: 
O carnaval é o evento popular mais famoso do Nordeste, especialmente em Salvador, Olinda e Recife. Milhares de turistas são atraídos para o carnaval nordestino, que se caracteriza pela riqueza musical e alegria dos foliões. 
O coco também é conhecido por bambelô ou zamba. É um estilo de dança muito praticado nos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A dança é uma expressão do desabafo da alma popular, da gente mais sofrida do Nordeste brasileiro. É uma dança de roda ou de fileiras mistas, de conjunto, de pares, que vão ao centro e desenvolvem movimentos ritmados.
O maracatu é originário de Recife, capital de Pernambuco, surgiu durante as procissões em louvor a Nossa Senhora do Rosário dos Negros, que batiam o xangô, (candomblé) o ano inteiro. O maracatu é um cortejo simples, inicialmente tinha um cunho altamente religioso, hoje é uma mistura de música primitiva e teatro. Ficou bastante conhecido no Brasil a partir da década de 1990, com o movimento manguebeat, liderado por Chico Science e Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, entre outros.
O Reisado, ou Folia de Reis, é uma manifestação cultural introduzida no Brasil colonial, trazida pelos colonizadores portugueses. É um espetáculo popular das festas de natal e reis, cujo palco é a praça pública, a rua. No Nordeste, a partir do dia 24 de dezembro, saem os vários Reisados, cada bairro com o seu, cantando e dançando. Os participantes dos Reisados acreditam ser continuadores dos Reis Magos que vieram do Oriente para visitar o Menino Jesus, em Belém.
As festas juninas representam um dos elementos culturais do povo nordestino. Essa festa é composta por música caipira, apresentações de quadrilhas, comidas e bebidas típicas, além de muita alegria. Consiste numa homenagem a três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro. As principias festas juninas da região Nordeste ocorrem em Caruaru (PE) e Campina Grande (PB). 
Bumba meu boi é um festejo que apresenta um pequeno drama. O dono do boi, um homem branco, presencia um homem negro roubando o seu animal para alimentar a esposa grávida que estava com vontade de comer língua de boi. Matam o boi, mas depois é preciso ressuscitá-lo. O espetáculo é representado por um boi construído em uma armação de madeira coberta de pano colorido. Ao final, o boi é morto e em seguida ressuscitado. 
O frevo surgiu através da capoeira, pois o capoeirista sai dançando o frevo à frente dos cordões, das bandas de música. É uma criação de compositores de música ligeira, especialmente para o carnaval. Com o passar do tempo, o estilo ganhou um gingado composto por passos soltos e acrobáticos. 
Quilombo é um folguedo tradicional alagoano, tema puramente brasileiro, revivendo a época do Brasil Colônia. Dramatiza a fuga dos escravos que foram buscar um local seguro para se esconder na serra da Barriga, formando o Quilombo dos Palmares.
A capoeira foi introduzida no Brasil pelos escravos africanos e é considerada uma modalidade de luta e também de dança. Rapidamente adquiriu adeptos nos estados nordestinos, principalmente na Bahia e Pernambuco. O instrumento utilizado durante as apresentações de capoeira é o berimbau, constituído de arco, cabaça cortada, caxixi (cestinha com sementes), vareta e dobrão (moeda). 
A festa de Iemanjá é um agradecimento à Rainha do Mar. A maior festa de Iemanjá ocorre na Bahia, no Rio Vermelho, dia 2 de fevereiro. Todas as pessoas que têm “obrigação” com a Rainha do Mar se dirigem para a praia. Nesse evento cultural há o encontro de todos os candomblés da Bahia. Levam flores e presentes, principalmente espelhos, pentes, joias e perfumes. 
Lavagem do Bonfim é uma das maiores festas religiosas populares da Bahia. É realizada numa quinta-feira do mês de janeiro. Milhares de romeiros chegam ao Santuário do Senhor do Bonfim, considerado como o Oxalá africano. Existem também promessas católicas de “lavagens de igrejas”, nas quais os fiéis lavam as escadarias da igreja com água e flores.
O Candomblé consiste num culto dos orixás que representam as forças que controlam a natureza e seus fenômenos, como a água, o vento, as florestas, os raios, etc. É de origem africana e foi introduzido no país pelos escravos negros, na época do Brasil colonial. Na Bahia, esse culto é chamado de candomblé, em Pernambuco, nomeia-se xangô, no Maranhão, tambor de menina.A Literatura de Cordel é uma das principais manifestações culturais nordestinas, consiste na elaboração de pequenos livros contendo histórias escritas em prosa ou verso, sobre os mais variados assuntos: desafios, histórias ligadas à religião, política, ritos ou cerimônias. É o estilo literário com o maior número de exemplares no mundo. Para os nordestinos, a Literatura de Cordel representa a expressão dos costumes regionais. 
A culinária do Nordeste é bem diversificada e destaca-se pelos temperos fortes e comidas apimentadas. Os pratos típicos são: carne de sol, buchada de bode, sarapatel, acarajé, vatapá, cururu, feijão-verde, canjica, tapioca, peixes, frutos do mar, etc. As frutas também são comuns, como por exemplo: manga, araçá, graviola, ciriguela, umbu, buriti, cajá e macaúba. 
O artesanato da região Nordeste é muito variado, destacam-se as redes tecidas, rendas, crivo, produtos de couro, cerâmica, madeira, argila, as garrafas com imagens produzidas de areia colorida, os objetos feitos a partir da fibra do buriti, entre outros.


Religião
A religião predominante é a católica. Veneram algumas pessoas como santas, mesmo não sendo reconhecidas pela igreja católica. Anualmente, em janeiro, ocorre em Salvador a Lavagem do Bonfim, uma celebração religiosa que tem como ponto alto a lavagem das escadarias da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim, pelos fiéis. O candomblé possui vários adeptos na Bahia e costumam reverenciar Iemanjá com oferendas no mar. No Maranhão o Tambor de mina é a herança africana. Há também a festa de São José de Ribamar, Santo padroeiro do estado e também inúmeras festas de santos na capital e no interior do Maranhão.


Sotaques
Sotaque Cearense: O dialeto cearense é uma variante do português brasileiro falada no estado do Ceará. Conta com aproximadamente 8,5 milhões de falantes no próprio estado, além de milhares de falantes de origem cearense em outras áreas do Brasil. Possui variações internas, principalmente na região do Jaguaribe e do Cariri cearense. 
Sotaque Nordestino:Os dialetos nordestinos são os falares da variante da língua portuguesa usada nos estados do Nordeste brasileiro, é o dialeto com maior número de falantes com mais de 53.078.137 sofrendo variações. Segundo a classificação proposta por Antenor Nascentes, esses dialetos, juntamente com os dialetos amazônicos, constituem o chamado português brasileiro setentrional, em comparação com as variantes do português faladas nos demais estados brasileiros. O dialeto nordestino, entre outros dialetos compatriotas, pode ser dividido em dois grandes blocos. O primeiro bloco é formado pelos dialetos nordestinos setentrionais e os nordestinos meridionais (baianos ou nordestinos do sul).

Região Norte - Costumes, religião e sotaques


Costumes
A Região de origem indígena, não sofreu influência dos imigrantes estrangeiros. Belém, Amazonas, Parintins, possuem os mais belos espetáculos folclóricos do País, que representam as lendas da região. Manaus guarda a memória áurea da extração da borracha, seus rios e florestas dominam a paisagem. A Região Norte é uma aventura temperada pela exótica comida e costumes típicos. Comida bem Brasileira, Castanha do Pará é encontrada no município de Marabá, no Pará. É conhecida por todo o Brasil e no Exterior como Brasil Nut. Açaí - o açaizeiro é uma das Palmeiras mais típicas do Pará e sua importância alimentar é imensa no Estado. Chega a ser a principal refeição das classes populares. Cupuaçu - É facilmente encontrado no Estado do Maranhão, pode aparecer também no baixo Tocantins, nos bosques virgens de Itaituba e no Rio Anapu. Fruta consumida dentro da culinária, na forma de sucos, sorvetes, cremes, doces, geléias, licores, etc. 
FOLCLORE
· Iara: Os cronistas dos séculos XVI e XVII registraram essa história. No princípio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Todo pescador brasileiro, de água doce ou salgada, conta histórias de moços que cederam aos encantos da bela Uiara e terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no fundo das águas no fim da tarde. Surge magnífica à flor das águas metade mulher, metade peixe, cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas. Quando a Mãe das águas canta, hipnotiza os pescadores. Um deles foi o índio Tapuia. Certa vez, pescando, Ele viu a deusa, linda, surgir das águas. Resistiu. Não saiu da canoa, remou rápido até a margem e foi se esconder na aldeia. Mas enfeitiçado pelos olhos e ouvidos não conseguia esquecer a voz de Uiara. Numa tarde, quase morto de saudade, fugiu da aldeia e remou na sua canoa rio abaixo. Uiara já o esperava cantando a música das núpcias. Tapuia se jogou no rio e sumiu num mergulho, carregado pelas mãos da noiva. Uns dizem que naquela noite houve festa no chão das águas e que foram felizes para sempre. Outros dizem que na semana seguinte a insaciável Uiara voltou para levar outra vítima. *Origem: Européia com versões dos Indígenas, da Amazônia.

· A cobra grande É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta a lenda que em numa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e também às pessoas. Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra. Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabeça até sair sangue. Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro. Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato da maldição. Ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra com sua família. Origem: Mito da região Norte do Brasil, Pará e Amazonas

· Vitória Régia Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu. Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo céu, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse. E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista. A lua quis recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a planta Vitória Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.Origem: Indígena. Para eles assim nasceu a vitória-régia.

Religião
Religião no Norte: A religião é predominantemente católica, seguida pela evangélica e pentecostais. O povo tem muita fé nas festas populares. No norte do Brasil há o Festival Folclórico de Parintins, que tem um sentido religioso, pois os bois-bumbás Garantido e Caprichoso teriam surgido a partir de promessas de seus fundadores a São João Batista, o primeiro amo do boi branco prometeu colocar o boi para dançar se ficasse curado de uma grave enfermidade, e o primeiro amo do boi negro prometeu fazer o mesmo se prosperasse na nova terra.

Sotaques
Nessa região há pelo menos dois sotaques de destaque: o tradicional, utilizado pela maioria dos habitantes da área, nas duas maiores cidades (Belém do Pará e Manaus), totalmente em 4 dos 7 estados da região (Acre, Amazonas, Roraima e Amapá) e parcialmente em 1 (Pará); e há um sotaque derivado de misturas dse nordestino, mineiro, capixaba, goiano e gaúcho, utilizado pelos “imigrantes de 70″ e seus descendentes, na região sudeste do Pará (região de Carajás), no Estado de Rondônia e no Estado de Tocantins.
Tradicional: Tem como símbolo o correto emprego de verbos na segunda pessoa do verbo, exemplo: “tu fizeste”,”tu és”, “tu foste”, “tu chegaste”, além do “r” e “s” como de carioca, “d” com som de “dj” e “t” com som de “tch”, tendo como fama também uma pronúncia mais clara. Também tem o som de “l” e “li” palatalizado, como “famílhia” (família) ou “palhito” (palito).
Sotaque do Arco do Desflorestamento: Não é tão bem definido como outros, justamente por sua peculiaridade de formação, porém tem marcante o uso do “s” como o do sotaque paulista, entre outras peculiaridades. Esse sotaque existe no sudeste do Pará, em Rondônia e no atual Tocantins desde meados da década de 70, quando houve uma maciça migração desordenada de nordestinos, goianos, sudestinos e sulistas para a região, atraídos com a descoberta da maior reserva mineralógica do planeta (em Carajás, no Pará) e pela oferta de terras baratas e acessíveis em abundância.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Região Centro-Oeste - Costumes, religião e sotaques



Costumes
A cultura do Centro-Oeste brasileiro é bem diversificada, pois recebeu contribuições principalmente dos indígenas, paulistas, mineiros, gaúchos, bolivianos e paraguaios. São manifestações culturais típicas da região: a cavalhada, no estado de Goiás; o cururu, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; além da culinária como o arroz com pequi, sopa paraguaia, arroz carreteiro, arroz boliviano, Maria Isabel, entre outros. Em Goiás se destacam os eventos culturais, como a Cavalhada e a Procissão do Fogaréu. As Cavalhadas ocorrem na cidade de Pirenópolis, é uma apresentação teatral ao ar livre em que homens montados a cavalo representam uma luta medieval entre Cristãos e Mouros. Essa é uma das principais atrações turísticas da Festa do Divino de Pirenópolis, em Goiás.
Durante as comemorações da Páscoa ocorre na cidade de Goiás a Procissão do Fogaréu, na quarta-feira da Semana Santa. Esse evento cultural atrai cerca de 10 mil turistas. Em muitos lugares do Brasil o tear manual se tornou peça de museu. Porém, em alguns municípios ainda são encontradas tecelãs confeccionando várias peças de tecido, agora valorizadas pelo turismo. Destacam-se entre os pratos principais goianos a galinhada com pequi e guariroba, o empadão goiano e os diversos frutos do cerrado. O Mato Grosso apresenta como manifestação cultural o cururu, dança de provável origem indígena, que homenageia santos padroeiros de cidades do interior do Mato Grosso. Os homens, únicos participantes da festa, dançam em círculos ao som de viola de concho e reco-reco.
Outros eventos culturais são a festa de São Benedito, Siriri, Rasqueado Cuiabano, Viola-de-Cocho. A culinária é marcada pelo bolo de arroz, mojica de pintado, Maria Isabel e farofa de banana. O artesanato do Mato Grosso é conhecido principalmente pela viola-de-cocho e pelas redes bordadas, que atualmente são vendidas até para outros países. Se destacam também as bonecas de pano, artesanato em madeira e cerâmica. As manifestações culturais no Mato Grosso do Sul apresentam aspectos parecidos com os do Mato Grosso. Destacam-se as danças como o cururu, siriri, guarânia e os pratos típicos: arroz boliviano, caribeu, farofa de banana, sopa paraguaia, arroz carreteiro, farofa de carne.A população do Distrito Federal é oriunda de imigrantes de diversos estados brasileiros, esse fato é o grande responsável pela diversidade na culinária, sotaques, costumes, comidas típicas e músicas. São principalmente nordestinos, goianos, mineiros e paulistas, havendo características culturais de todos esses locais.


Religião
A religião é predominantemente católica. Dentre as festas religiosas culturais estão a Cavalhada, uma apresentação teatral ao ar livre em que homens montados a cavalo representam uma luta medieval entre Cristãos e Mouros. É uma das principais atrações de Goiás.

Sotaques
O sotaque na região centro-oeste é diversificado. Por essa diversidade e falta de informações, não há muito o que falar sobre ele. Pode-se comparar com o sotaque dos cariocas, sem o chiado do S.

Região Sudeste - Costumes, religião e sotaques



Costumes
Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo são os estados que integram a região Sudeste do Brasil. As manifestações culturais são muito diversificadas, com grandes influências dos povos indígenas, africanos, europeus e asiáticos. Entre os vários elementos da cultura do Sudeste, estão: 
Carnaval – festa popular comemorada em todo o Brasil. No Rio de Janeiro é realizado o carnaval mais famoso do mundo, e atrai turistas brasileiros e estrangeiros para prestigiarem os desfiles das escolas de samba.
Batuque – dança africana que representa um ritual de fertilidade, sendo difundida nas cidades do interior paulista. A dança é realizada através de uma fileira de homens que fica a 15 metros de distância das mulheres, e, ao iniciar o ritual, os homens e as mulheres dão a “umbigada”, ou seja, o ventre da mulher bate na barriga do homem. 
Samba de Lenço – é considerado o ancestral do samba cosmopolita. A utilização do lenço é uma forma de devoção a São Benedito. Apresenta aspectos similares ao jongo e o batuque. Sua dança é de origem africana, podendo ser praticada tanto no meio urbano (samba de salão) quanto na zona rural (samba de roda, samba campineiro e samba de lenço). 
Folia de Reis ou Reisado – folguedo que ocorre no período do natal, de 24 de dezembro a 6 de janeiro, dia dedicado aos Santos Reis. A formação das folias difere-se conforme o lugar, normalmente são grupos de rapazes que realizam uma cantoria. Os instrumentos utilizados são: cavaquinho, violão, pandeiro, pistão e tantã. É um costume de origem portuguesa em comemoração à festa do Divino ou dos Reis Magos.
Congada – a congada consiste na luta do Bem contra o Mal. O Bem é representado pelos cristãos, o Mal é o grupo de mouros. O Bem usa roupa azul, e o mal, vermelha. Há lutas, embaixadas, cantos, e sempre os cristãos vencem os mouros, que são batizados. E, todos juntos, fazem a festa em louvor a São Benedito, padroeiro dos negros em todo o Brasil. 
Ticumbi – consiste numa vertente da congada, praticada somente no Espírito Santo. São negros com trajes brancos e fitas coloridas. É uma manifestação guerreira dramática. 
Dança de São Gonçalo – dança de origem portuguesa. É composta por duas fileiras, uma de homens e outra de mulheres, na qual as moças se vestem de branco, rosa ou azul. Cada fileira é encabeçada por dois violeiros que ditam o ritmo da dança. Os dançarinos ficam dando “voltas” que recebem nomes especiais, como marca passo, parafuso e casamento. 
Festa de Iemanjá – muito popular no Nordeste, em especial na Bahia, a Festa de Iemanjá é uma homenagem à principal entidade feminina do Candomblé, Umbanda e Macumba. Nessa manifestação cultural os devotos levam presentes (perfumes, bebidas flores, etc.) para a Rainha do Mar.A culinária do Sudeste brasileiro é bem diversificada, e apresenta elementos da culinária indígena, dos escravos africanos e dos imigrantes europeus e asiáticos. Entre os principais pratos típicos da região estão: feijoada, feijão-tropeiro, farofa, cuscuz paulista, pizza, moqueca capixaba, angu, frango com quiabo, pão de queijo, cachaça de alambique, entre outros.

Religião
Região Sudeste: Na região sudeste a maior parte da população também é católica, porém há crescentes aderentes do protestantismo e em menor quantidade, há seguidores do judaísmo, budismo, islamismo, espiritismo e religiões afro-brasileiras. No sudeste há a Folia de Reis, uma festa religiosa de origem portuguesa em que no período de 24 de dezembro a 6 de janeiro um grupo de cantadores e instrumentistas percorre a cidade entoando versos relativos à visita dos Três Reis Magos ao Menino Jesus.

Sotaques
- Paulista: Os Paulistas mesmo puxam bem o R com um som bem abafado e engraçado, por mais que em São Paulo existam pessoas de todas as regiões do Brasil. Coloca "i" em qualquer sílaba que termine com EM ou EN: nem= neim / tempo= teimpo
Outra dica: Palavras oxítonas que terminam com "vogal+S(ou z)" sempre têm um i no meio da pronúncia:  mas= "mais" /  faz= "fais" /  mês= "meis" /  paz= "pais" / arroz= "arrois" / cartás= "cartais" . No final da palavra, O vira "u" e E vira "i": sabe= sábi /  mole= móli / mato= mátu. Não existe o som "ti" ou "di" no sotaque paulistano. NUNCA! Nós falamos "chi"(como a sílaba espanhola) ou "tshi" para "TI"; "gi" (pronúncia italiana) ou "g" (letra inglesa) para "DI": tinha= tshinha / Parati= Paratshi / elefante= elefantshi / gatinha= gatshinha / forte= fórtshi.
- Carioca: Com o seu puxado Ch, S e X, pois são influenciados pelos criadores, os Portugueses que falam igualzinho, o que maissss posso falar sobre esse povo? O dialeto carioca é uma variação linguística do português brasileiro. Vale lembrar que o dialeto carioca é típico da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Até 1808 o Rio de Janeiro era prioritariamente habitado por escravos e descendente de portugueses, situação que se manteve durante quase a totalidade da história da cidade. Percebe-se de maneira clara no dialeto carioca essa influência africana, em especial na africanização de várias consoantes no falar carioca, em contraste com outros dialetos brasileiros, que sofrem maior influência européia ou indígena.
- Mineiro: O mineiro ou montanhês é o dialeto do português brasileiro falado na região central do estado de Minas Gerais. Essa variante, que ocupa uma área que corresponde aproximadamente ao Quadrilátero Ferrífero, incluindo-se a fala da capital, Belo Horizonte, é um dos dialetos mais facilmente distinguíveis do português brasileiro. Ele deve ser diferenciado do dialeto caipira, que cobre áreas do interior de São Paulo, Paraná e das regiões sul do próprio estado por receber influência do interior de São Paulo. O dialeto mineiro apresenta as seguintes particularidades fonéticas:  Apócope das vogais curtas: parte é pronunciado part' (com o "t" levemente sibilado). Assimilação de vogais consecutivas: o urubu passa a ser u rubu. Permutação de "e" em "i" e de "o" em "u" quando são vogais curtas. Entre outras.
Aí vão alguns exemplos.
Você comprou as roupas que eu lhe pedi? Cê comprô as ropaqu'eu tii pidi?
Quantos anos você tem? Quan zan 'cê tem?
O que é que ela falou? Que qu'ela falô?
Eu vou à praça com você. Eu vô na práss c'ocê.
Ele comprou aqueles cadernos para você Ei' comprô aquês cadern pr'ôcê.
Eu estou ajudando-a a carregar as malas. Eu tô ajudãn ela carregá as mala.
Eu gosto de você. Gós d'ôcê.
Eu sou de Belo Horizonte. Eu sô de Belorizontch. (ou Beaga)
Quem é você? Quem 'qu'é ocê?.
Que horas são? Conta zora?
Sábado Passado… Sáb'passad'.
Você é daqui mesmo? Cê' é daqimês?
Massa de Tomate Mas' d'tumati
Posso colocar o pó? Pó' pô' o pó?
Onde que eu estou? "Oncôtô?"

Região Sul - Costumes, religião e sotaques



Costumes
- Rio Grande do Sul: Os gaúchos dos pampas, ou das cidades, formam um povo alegre e rico em tradições. Grande parte dos seus aspectos culturais é oriunda dos imigrantes alemães, que habitaram a região por volta de 1824. Os italianos, espanhóis e portugueses também contribuíram para a riqueza cultural desse Estado. O gaúcho, que não dispensa a bombacha, o lenço e o poncho, aprecia o chimarrão e o churrasco. Grande parte das danças gaúchas é de origem portuguesa, se destacam também as danças da Espanha como a tirana e o anu. 
A festa de Nossa Senhora dos Navegantes, de origem portuguesa, é realizada em Porto Alegre no dia 2 de fevereiro, no rio Guaíba, onde centenas de barcos e milhares de fiéis devotos participam da procissão fluvial. Algumas cidades do Sul ainda celebram as tradições dos antepassados em festas típicas, como a Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS). 
- Paraná: Os migrantes chegaram a partir de 1850: alemães, italianos, poloneses, ucranianos, holandeses, etc. Eles influenciaram fortemente a cultura da região. Além dos colonizadores portugueses, que deixaram sua marca nos usos e costumes e no linguajar cantado dos paranaenses. No Paraná, a culinária inclui o barreado, um cozido de carne. É um prato caboclo típico do litoral. Ele é preparado com carne bovina, toucinho e temperos colocados em uma panela de barro. Ela é enterrada e acende-se por cima uma fogueira. Após 12 horas de cozimento, a iguaria está pronta.
- Santa Catarina: Os colonos imigrantes chegaram a partir do século XIX. No entanto, mais tarde o Estado recebeu grande influência dos colonos italianos e alemães. Nesta região do Brasil há uma grande quantidade de casas com arquitetura tipicamente européia. Os imigrantes se adaptaram facilmente ao clima subtropical da região e muito contribuíram na cultura vinhateira, na triticultura (cultura com trigo), linho, algodão, cânhamo e mandioca. Alguns eventos culturais são marcantes, e mobilizam várias pessoas. O boi-de-mamão, por exemplo, vai do Natal ao Carnaval. Começa com as prendas e pedidos de ajuda e termina com a morte e ressurreição do boi. A dança de fitas é uma tradição milenar. É uma dança ariana antiquíssima. É feito um pau de fita, cujo mastro é sustentado no centro da dança por um menino. Da ponta do mastro saem pares de fita. Executam as figurações segurando a ponta das suas fitas, dançando, traçando as fitas em torno do mastro central. Em Santa Catarina o boi na vara ainda é praticado. É uma espécie de tourada praticada. O boi, preso numa vara com uma corda, investe num boneco; até o esgotamento. Outras vezes soltam os animais e os homens saem correndo, derrubam o boi e despedaçam-no. Outro evento cultural no estado é a Oktoberfest, em Blumenau (SC), tradicional festa da cerveja. A culinária é marcada pelo pirão de peixe, no sul do Estado; e os pratos alemães e a marreca, no norte. Na capital, o destaque é o camarão.

Religião
A religião predominante é a católica. No sul do Brasil a festa mais comemorada é a Festa de Navegantes, que homenageia Nossa Senhora dos Navegantes. Ocorre no dia 2 de fevereiro de cada ano, originalmente tratava-se de uma procissão fluvial, mas por determinação da Capitania dos Portos  atualmente a procissão é terrestre e acontece em várias cidades.

Sotaques
Gaúcho: O dialeto gaúcho é um dialeto do português falado no Rio Grande do Sul, e em parte do Paraná e de Santa Catarina. Fortemente influenciado pelo alemão e italiano, por força da colonização, e espanhol e pelo guarani, especialmente nas áreas próximas à fronteira com o Uruguai, possui diferenças léxicas e semânticas muito numerosas em relação ao português padrão - o que causa, às vezes, dificuldade de compreensão do diálogo informal entre dois gaúchos por parte de pessoas de outras regiões brasileiras, muito embora eles se façam entender perfeitamente quando falam com brasileiros de outras regiões. Foi publicado um dicionário "gaúcho-brasileiro" pelo filólogo Batista Bossle, listando as expressões regionais e seus equivalentes na norma culta. Exemplos: aipim = mandioca / ancinho = rastilho, rastelo, ciscador, catador de folhas / aprochegar = aproximar-se, chegar perto; / aspa = chifre / aspaço - aspada= chifrada / atucanado = atrapalhado, cheio de problemas; / baita = grande, crescido; / bergamota = tangerina; / bochincho = festa informal; / bodoque = estilingue; / bolicho = boteco, botequim; / borracho = bêbado; / branquinho = beijinho (doce); / brigadiano = Policial militar da Brigada Militar (corporação equivalente à Polícia Militar) / cacetinho = pão francês; / cancheiro = pessoa que tem experiência e/ou habilidade em alguma coisa / carpim = meia de homem / chapa = radiografia ou dentadura / chavear = trancar com a chave;